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Prima de mulher morta pelo namorado faz revelação do que ele fazia com a vítima

Vítima tinha apenas 21 anos de idade

Casos de violência doméstica deixam marcas profundas e tristes nas famílias, especialmente quando relacionamentos possessivos escalam para atos extremos, isolando vítimas de amigos e parentes, e culminando em perdas irreparáveis que expõem falhas no apoio preventivo.

Maria Cecília da Conceição Neta, uma jovem de 21 anos cheia de planos para o futuro, foi encontrada sem vida em um condomínio no bairro Novo Geisel, na zona Sul de João Pessoa, Paraíba. O incidente ocorreu na noite de segunda, dia 17 de novembro, e rapidamente ganhou atenção das autoridades locais.

O namorado dela, Elton Gomes de Araújo, de 22 anos, assumiu a autoria ao ligar para o 190 e confessar aos policiais militares que havia apertado o pescoço da companheira até o fim, motivado por uma suposta descoberta de infidelidade nas redes sociais.

De acordo com relatos de familiares próximos, o relacionamento entre os dois era marcado por controle excessivo. Uma prima de Maria Cecília, que preferiu não se identificar, revelou que vinha aconselhando a jovem a terminar a união há tempos.

“Eu já dava muitos conselhos para ela deixar ele, porque era um relacionamento abusivo com agressões constantes, onde ela não conseguia mais manter contato com amigos, pois ele impedia tudo”, contou a parente.

Essa dinâmica de isolamento social é comum em situações semelhantes, onde o parceiro restringe interações para manter domínio absoluto. O pai da vítima também compartilhou detalhes emocionantes sobre a vida da filha, mencionando que Maria Cecília tinha uma irmã gêmea que faleceu de forma violenta há seis anos, adicionando camadas de dor à família já fragilizada.

Apesar disso, a jovem tentava seguir em frente, mas o ciúme do namorado parece ter sido o estopim para o desfecho. Após a confissão, Elton foi detido em flagrante e levado para a Central de Polícia, onde o caso foi enquadrado como feminicídio pela Delegacia de Homicídios.

Histórias como essa destacam como o isolamento pode ser um alerta silencioso, incentivando denúncias anônimas via canais como o 180. A perda de Maria Cecília serve como lembrete doloroso de que intervenções oportunas podem salvar vidas em meio a relacionamentos tóxicos.