Homem com faca invade mercado, ataca funcionários e ex-namorada
O caso com uso de extrema violência está sob investigação.

Em muitas cidades, episódios que começam em contextos amorosos rompidos terminam por testar a capacidade de resposta dos serviços de emergência e das redes de proteção.
A ocorrência registrada em Rio Negrinho traz à tona questões sobre segurança em espaços públicos, a rapidez da atuação das equipes e a necessidade de protocolos que minimizem consequências quando conflitos íntimos transbordam para fora de casa.
Ataques com armas brancas em estabelecimentos comerciais, além de gerar comoção local, expõem fragilidades na prevenção e no acompanhamento de relações que chegaram ao fim
O fato aconteceu na tarde de uma sexta-feira, quando um homem entrou em um supermercado da cidade portando um facão e atacou a ex-companheira, de 18 anos. A jovem sofreu ferimentos tão graves que precisou passar por amputação da mão direita e foi internada em unidade de terapia intensiva.
Dois funcionários do estabelecimento intervieram na tentativa de proteger a vítima e também ficaram feridos; ambos receberam atendimento hospitalar e, conforme apurado, têm quadro estável.
Equipe de resgate e bombeiros foram acionados por volta das 15h30 e prestaram os primeiros socorros no local. A Polícia Militar localizou e prendeu o suspeito em sua residência em flagrante; com ele foram apreendidas duas facas.
Segundo as investigações iniciais, o agressor teria admitido que o término do relacionamento motivou a ação. Por não aceitar o rompimento do namoro ele optou por cometer o crime.
Testemunhas e envolvidos serão ouvidos nos próximos dias para compor o inquérito conduzido pela Polícia Civil, que deverá apurar circunstâncias e responsabilidades, incluindo as qualificações penais cabíveis, como tentativa de homicídio e tentativa de feminicídio.
O episódio mobilizou a comunidade e reabriu discussões sobre medidas preventivas em ambientes comerciais, a necessidade de apoio a vítimas de término de relacionamento e a formação de funcionários para lidar com situações de risco.
Especialistas em segurança pública e assistência social costumam defender campanhas de conscientização, linhas de denúncia acessíveis e articulação entre comércio, polícia e serviços de saúde mental para reduzir a ocorrência e o impacto desses eventos.
A experiência de Rio Negrinho reforça a urgência de estratégias integradas para proteger pessoas em momentos de vulnerabilidade afetiva.





