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Identificados os sete passageiros oriundos de MG que morreram em colisão envolvendo ônibus

As causas do acidente seguem sob investigação.

Viagens em grupo com fins comerciais são frequentes entre trabalhadores autônomos e pequenos comerciantes, especialmente em regiões como o polo de confecções de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco.

Essas excursões, geralmente organizadas por empresas de turismo, movimentam a economia de diversos municípios e proporcionam renda a centenas de famílias.

No entanto, os longos trajetos por estradas muitas vezes mal conservadas expõem os passageiros a situações imprevistas que podem comprometer a segurança da viagem.

Na noite da última sexta-feira, um ônibus de turismo que transportava passageiros da cidade de Brumado, na Bahia, e também do Norte de Minas Gerais, se envolveu em um acidente grave na BR-423, entre as cidades de Paranatama e Saloá, no Agreste pernambucano.

O veículo retornava da excursão quando o motorista perdeu o controle da direção, invadiu a contramão, colidiu com rochas e, ao tentar retornar à pista, bateu em um banco de areia, resultando no tombamento.

Sete passageiros mineiros morreram no local, e dezenas de outros ficaram feridos — 17 ainda permanecem internados. As vítimas fatais do Norte de Minas foram identificadas como:

  • Maria da Glória Antunes Martins,
  • José Aparecido Oliveira Filho;
  • Luciene Augusta de Oliveira;
  • Aldir Tintiliano Borges;
  • Maria Adriana de Souza Borges;
  • Maria Sueli Simões Nogueira;
  • Sirlene Alves de Jesus Souza.

A chegada dos corpos de pelo menos cinco dessas vítimas está prevista para esta segunda-feira. O Governo de Pernambuco informou que mantém diálogo direto com os governos estaduais envolvidos para prestar assistência às famílias e garantir acompanhamento aos feridos.

Órgãos oficiais e instituições locais, incluindo escolas e prefeituras, manifestaram solidariedade diante das perdas. Segundo relato do motorista, o acidente teria sido provocado por uma falha no sistema de freios, embora a velocidade estivesse, segundo ele, dentro dos limites.

A Polícia Rodoviária Federal segue investigando as causas da ocorrência, que reacende discussões sobre a segurança nas rodovias e a necessidade de fiscalização mais rigorosa do transporte de passageiros em viagens de longa distância.