Notícias

Mãe que morreu após caminhão tombar na SC-443 é identificada; marido e filho ficaram feridos

Acidente aconteceu nesta segunda, dia 13 de outubro

A perda precoce de uma mãe sempre deixa marcas profundas e um vazio impossível de preencher. Amigos, familiares e colegas de trabalho de Franciele Becker, de 37 anos, ainda tentam compreender o acidente que tirou a vida de uma mulher conhecida por sua alegria, generosidade e compromisso com o próximo.

O caminhão em que ela viajava com o marido e o filho tombou às margens da SC-443, em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na tarde desta segunda, dia 13 de outubro. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, o veículo, um caminhão de quatro eixos, saiu da pista por volta das 14h, no bairro Demboski, e acabou tombando em um barranco ao lado da rodovia.

Franciele foi encontrada dentro da cabine, sem vida. Já o marido, de 37 anos, e o filho do casal, de 10, estavam fora do veículo quando as equipes de resgate chegaram. O homem apresentava suspeita de fraturas na clavícula e nas costelas, enquanto o menino estava confuso e com possíveis lesões no braço e no rosto.

Ambos foram encaminhados ao Hospital São Roque, onde seguem em observação. A Polícia Rodoviária Estadual ficou responsável por isolar o local e registrar a ocorrência. Franciele era coordenadora de uma associação beneficente em Criciúma, onde atuava na organização de campanhas de doação e apoio a famílias em vulnerabilidade.

Nas redes sociais, a instituição lamentou profundamente sua partida e destacou sua dedicação ao trabalho solidário. “Franciele era uma pessoa iluminada, sempre pronta a ajudar. Sua ausência será sentida por todos nós”, escreveu a entidade em nota pública.

Amigos também prestaram homenagens, descrevendo Franciele como uma mulher “cheia de vida, mãe amorosa e amiga fiel”. A morte dela gerou grande comoção na cidade, especialmente entre os voluntários com quem ela atuava.

O acidente reacende a discussão sobre segurança nas rodovias estaduais e as condições de tráfego em trechos sinuosos e estreitos como o da SC-443. Enquanto as investigações sobre as causas do tombamento continuam, Criciúma se despede de uma mulher que marcou sua comunidade pela força, empatia e compromisso com o bem coletivo.