Maqueiro do IML é flagrado tendo rel@ç0es com c4dáver, ele acabou s.. Ver mais

Um caso revoltante e estarrecedor chocou a população de Manaus e repercutiu em todo o país. Um maqueiro do Instituto Médico Legal (IML) foi flagrado mantendo relações sexuais com o cadáver de uma jovem que aguardava necropsia. O ato, descoberto por um perito durante o plantão da madrugada, expôs falhas graves na segurança da instituição e gerou uma onda de indignação pública.
O ato bárbaro que rompeu o limite do aceitável
O episódio aconteceu durante a madrugada de um fim de semana, após a final da Copa Libertadores. De acordo com informações de funcionários, o servidor, identificado como Wanderley dos Santos Silva, de 52 anos, retornou ao plantão após assistir ao jogo em um bar, apresentando claros sinais de embriaguez.
Ao entrar na sala de necropsia para cumprir um procedimento rotineiro, um perito encontrou a cena perturbadora: o maqueiro estava sobre o corpo nu de uma jovem. Ao ser surpreendido, levantou-se rapidamente e tentou disfarçar, mas já havia sido visto em flagrante.
Relatos indicam que, momentos antes, ele teria descido de uma das mesas ajustando as roupas, enquanto o corpo da vítima permanecia exposto. A sala, que deveria estar sob vigilância e ser respeitada como local técnico e ético, foi transformada em cenário de uma das mais graves violações já registradas dentro de uma instituição pública de perícia.
Medidas imediatas e exoneração
Diante da gravidade da situação, a direção do Instituto Médico Legal agiu rapidamente. O funcionário foi exonerado de forma imediata e um segundo servidor, que também havia deixado o plantão para assistir ao jogo e retornado embriagado, também foi desligado.
A Secretaria de Segurança Pública determinou a abertura de um inquérito policial para investigar a conduta do maqueiro e apurar se houve outros casos semelhantes. Além disso, será averiguada a responsabilidade administrativa por falhas nos protocolos internos que permitiram que um funcionário em evidente estado de embriaguez tivesse acesso irrestrito ao setor mais sensível da instituição.
Crime de vilipêndio e repercussão nacional
O maqueiro pode responder pelo crime de vilipêndio de cadáver, previsto no Código Penal Brasileiro, que prevê pena de 1 a 3 anos de reclusão. O caso gerou ampla repercussão nas redes sociais e em veículos de imprensa de todo o país, não apenas pela gravidade do ato, mas pelo simbolismo de desrespeito com as vítimas e suas famílias.
Profissionais da área forense classificaram o episódio como inaceitável e alarmante, defendendo a necessidade urgente de revisão nos protocolos de segurança e conduta dentro do IML. O caso também levantou questionamentos sobre a saúde mental dos servidores e a ausência de mecanismos eficazes de fiscalização e prevenção.
A fragilidade institucional em evidência
O incidente escancarou falhas estruturais no sistema público de perícia técnica. O Instituto Médico Legal, instituição que tem como missão preservar a dignidade das vítimas, coletar provas para investigações e atuar com responsabilidade científica, foi duramente abalado.
Entre os problemas identificados estão:
- A ausência de controle efetivo de entrada e saída de pessoal nas áreas restritas;
- A falta de câmeras ou supervisão direta nas salas de necropsia;
- A inexistência de protocolos rígidos sobre consumo de álcool por funcionários em plantão;
- A carência de treinamentos regulares sobre ética e respeito à dignidade humana.
O caso também levanta um debate importante sobre a necessidade de apoio psicológico aos trabalhadores que atuam em ambientes de alta tensão emocional, como necrotérios e hospitais, onde o risco de desumanização pode crescer sem suporte adequado.
O que esperar das próximas ações
A Secretaria de Segurança informou que as investigações estão em curso e que outras medidas corretivas serão anunciadas nos próximos dias. A expectativa da sociedade é por uma apuração rigorosa, com punições exemplares, e, principalmente, por reformas que impeçam que episódios como esse se repitam.
Especialistas em segurança institucional defendem a criação de um comitê independente para revisar os procedimentos operacionais do IML, sugerindo a implementação de câmeras em áreas críticas, testes periódicos de aptidão mental dos servidores e um sistema de denúncias anônimas que permita expor comportamentos suspeitos antes que situações extremas ocorram.
Reflexão necessária
O Brasil, infelizmente, não é estranho a escândalos envolvendo desrespeito a corpos humanos, mas a brutalidade e o desprezo representados neste caso marcaram um novo ponto de inflexão. Quando a dignidade da morte é violada por aqueles que deveriam zelar por ela, a sociedade inteira precisa parar, refletir e exigir mudanças.
Este episódio não pode ser esquecido com o tempo. Que sirva como alerta, como símbolo de que o respeito pelos mortos é um reflexo direto do valor que damos à vida. E que as instituições públicas, responsáveis por tamanha confiança, respondam à altura da indignação que hoje toma conta de todo o país.
