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Recém-nascido tem perna e orelha amputada após ter sido abandonado em MG; entenda o que aconteceu

O bebê ficou em estado grave após ter sido atacado por um animal e mais detalhes foram expostos.

Um recém-nascido foi encontrado em condições extremamente graves em um terreno baldio no município de Angelândia, Minas Gerais, no último sábado (19). A criança, abandonada em um local de difícil acesso, apresentava ferimentos compatíveis com um ataque animal, incluindo amputações severas, e precisou ser resgatada por helicóptero para receber atendimento emergencial.

A descoberta ocorreu nas primeiras horas da manhã, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para verificar uma ocorrência na Rua Belém, no bairro Vila Nova. Ao chegar ao local, os profissionais se depararam com o bebê em estado crítico: além de amputação total da orelha esquerda e do pé esquerdo, a criança tinha o pé direito parcialmente amputado.

As marcas observadas no corpo sugeriam que um animal de médio ou grande porte teria sido o responsável pelas lesões. A ausência de familiares ou qualquer acompanhante no local reforçou a hipótese de abandono, levantando questões sobre as circunstâncias que levaram àquela situação.

Diante da urgência, o recém-nascido foi levado inicialmente ao Hospital de Capelinha, unidade de saúde mais próxima da região. No entanto, devido à complexidade dos ferimentos e ao risco de vida, a equipe médica solicitou o transporte aéreo de alta complexidade.

O helicóptero Arcanjo 06, especializado em resgates críticos, foi acionado para transferir a criança ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, referência nacional no tratamento de traumas e emergências pediátricas. O deslocamento, que durou cerca de uma hora, foi crucial para estabilizar o paciente, que segue sob monitoramento intensivo.

Enquanto a equipe médica luta pela vida do recém-nascido, as autoridades locais iniciaram uma investigação aprofundada para desvendar os detalhes do caso. O abandono de recém-nascidos é crime previsto no Código Penal Brasileiro, com penas que podem chegar a seis anos de detenção.

OOA Polícia Civil coleta provas no terreno onde a criança foi encontrada e busca imagens de câmeras de segurança ou testemunhas que possam identificar os responsáveis pelo ato. Além disso, há esforços para localizar a família biológica, incluindo exames de DNA e cruzamento de dados com registros hospitalares da região.